! Amanhã, continuando a prestigiar poetas e poetisas da AVSPE, postarei Paixão Virtual de Marcial Salaverry e Encenações de Odete Baltazar.
Hoje, homenagem aos que curtem um "pé sujo"!
Botequim
Gostoso é curtir um botequim,
Mas há quem ache isto ser o fim!
Tomar sua bebida ao balcão,
Passar o tempo todo em pé, ao chão.
Lugar onde não há nenhum “pé sujo”
Sem ter onde xingar um “dito cujo”,
Nem mesmo algum cachorro pela rua,
Assim, é só Brasília que é tão crua.
Mas tudo, num boteco. é muito bom!
O chope, bem gelado, vem na hora,
Enquanto que o “papo”, solto, rola …
Porém p’ra, de amizade, ser o tom,
Não fale de seu time ou futebol !
Melhor é discutir só besteirol!
Manoel Virgílio
Eu gosto dessa coisa de botequim – embora não frequente. Eu até tenho um guia de botequins do Rio, só pelas fotos. Além disso eles tem um ar nostalgico, mostrando que a vida poderia ser algo mais simples.
É pena que estão se acabando.
Não sei quanto a Z.Sul mas pelo surbúbio se encontra uns escondidos em construções de até 100 anos. Quando estive em Barra de Guaratiba, paramos num pra tomar uma cocacola e fugir da chuva, era daqueles bem tradicionais, até mesa de sinuca tinha. E esse pé sujo tem um visual que o melhor restaurante da Z.S. não tem: uma vista maravilhosa da reserva de Marambaia. Tem uma foto lá no meu blog, do visual da varanda, se quiser ver 🙂
Vc sabia que fui dona de um bar aqui em O.Cruz?! Pois é.
Foi vvendo o seu dia à dia que aprendi que o bar é berço de poesia, samba, mágoas… nele comenta-se de tudo um pouco… Por isso que dono de bar vira poeta ou finda louco! E eu, amante deste teu jeito tranquilo de detalhar o cotidiano do nosso Rio… Norte, sul, leste, centroest, baixada… que encanta e instiga querer conhecer o bar…